Entrevistas Equipa

Entrevistas Equipa – CEO Tomás Alves

Tomás Alves é mestre em Engenharia Informática e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa. Atualmente, está a tirar um Diploma de Estudos Avançados na mesma universidade, com foco na relevância da personalidade na interação pessoa-máquina.
Simultaneamente, atua como líder da equipa de gestão da Studentlab PT e como Investigador Júnior no INESC-ID.
Quando tem tempo livre, é fã de gastronomia e procura os melhores restaurantes ou fotógrafo à caça das fotografias perfeitas.

O que consideras que ganhaste, a nível pessoal, com a tua experiência como CEO na Studentlab Portugal?

Um dos comportamentos mais difíceis para um engenheiro é parar de fazer algo e perguntar o porquê ou qual o resultado inerente de fazer essa mesma coisa. Ficamos felizes se temos algo a fazer e, muitas vezes, não nos perguntamos o porquê de o fazemos. Esse não é o caso quando se está a liderar uma empresa. É necessário projetar os objetivos e o futuro da empresa, é preciso delegar tarefas e capacitar os colegas, e é também necessário gerir as expetativas dos clientes. Dirigir-nos a clientes é provavelmente a habilidade mais exótica que é necessário aprender, visto que estamos habituados a ter indicações explícitas do que fazer e a seguir essa orientação. Quando lidamos com clientes, um dos principais desafios está precisamente em construir um modelo conceptual, em que é necessário atender às necessidades e expectativas desses mesmos clientes. Penso que este é um dos pontos mais fortes que a Studentlab PT me permitiu desenvolver.

Qual foi o teu maior desafio até agora?

Penso que o maior desafio até agora ainda está em curso: criar uma infraestrutura sólida na qual a Studentlab PT possa prosperar. Estamos quase lá, e penso que no próximo ano teremos uma infraestrutura estável que poderá gerir autonomamente a empresa sem contar com tanto apoio dos nossos parceiros Serwise e Infra Support Ibéria Lda.

O que esperas alcançar dentro do próximo ano na organização?

O nosso principal foco é entrar no mercado português e começar a divulgar o nosso nome cá. É muito importante ter clientes locais, pois queremos não só ajudar a economia portuguesa, mas também mostrar que existe um futuro para os nossos engenheiros em Portugal sem ter de pensar necessariamente em ir para o estrangeiro. Assim, vamos vender os nossos produtos aqui em Portugal e temos em vista ter pelo menos cinco clientes portugueses até o final deste ano.

O que valorizas mais sobre a cultura e a visão da Studentlab?

O que mais valorizo é o facto de podermos trazer qualquer aluno com ambição e vontade de aprender e aplicar os seus conhecimentos teóricos para um projeto. Simplesmente por o fazermos, estamos a capacitar os estudantes e a dar-lhes algo de que se possam orgulhar quando deixarem a sua universidade. Outro tópico que realmente gosto é o conjunto de personalidades que se pode encontrar na nossa organização. Acho gratificante trabalhar com todos os meus colegas, pois todos temos a mesma visão em mente e podemos aprender constantemente algo uns com os outros.

Onde vês a Studentlab Portugal em 5 anos?

Espero que a Studentlab PT nessa altura esteja registada nas Finanças como uma empresa e que tenhamos muitos projetos interessantes para trabalhar. Além disso, já estamos neste momento a ser mencionados entre os estudantes do Instituto Superior Técnico da Universidade de Lisboa, o que é extremamente positivo. Espero também que a Studentlab PT possa ser encarada como uma referência profissional para os alunos, para que a nossa empresa possa apoiar jovens talentos portugueses.

Fun Fact – Numa escala de 1 a 10, quão sortudo te consideras?

Para ser muito honesto, boa ou má sorte são apenas pontos de vista sobre o que acontece à pessoa com origem em eventos externos. Eu prefiro seguir um lema simples: um homem faz sua própria sorte. Acredito que, se nos prepararmos e planearmos com antecedência o futuro que esperamos que aconteça, esse futuro provavelmente acontecerá e trará uma recompensa positiva. Tendo isso em mente, tento seguir essa linha de pensamento e estou feliz no presente, portanto penso que me podem chamar “sortudo”.

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